terça-feira, 2 de novembro de 2004

Poem

A todos os que amaram
E aos que se expuseram
A todos os que nunca me tocaram
E a todos os que nunca me quiseram

A ti que me despertaste
Quando já me julgava morta
A ti que me julgaste
Quando saí por aquela porta

Ao amor que não foi nosso
Mesmo quando os nossos corpos se tocaram
Às nossas almas carentes
Que tão pouco se saciaram

Este poema vos consagro
Na honestidade de um sentimento
Que ao de leve me tocou
E ainda não fez parar o tempo

Imagem retirada da Internet

4 comentários:

Anónimo disse...

Ai meu deus!! Quem escreveu isso?! Foste tu?! Temos poeta?! Amei o poema!!

Anónimo disse...

O modo como me leio nessas linhas é arrepiante e assustador. É imponente a forma como me apercebo que alguns suplicios são comuns...

De todas as pessoas que conheco, nenhuma chegou tão alto com tão poucas palavras :)

Anónimo disse...

Estou sem palavras!! Fantastico poema! Fotografa, poeta, não paras de me surpreender signora Catarina!! jinhos***

Anónimo disse...

Bem, Catarina.. Melhor k a foto, só mm o poema.. Já vi k tens aí 1 talento escondido.. Eu tb tenho uns qts escritos.. alguns já postei.. dp da la 1 vista dolhos so nakela do social.. :P lol Hasta